Primeira rodada
Grupo 03 (C) Forma convidativa; O espaço habitável entre as coisas. Local: espaço atrás do bicicletário.
Essa parte do livro fala sobre a extrema funcionalidade de um espaço que o torna rígido porque determina o uso e retira possibilidades. Estruturas informais (camufladas, por vezes, é uma opção defendida para estruturação do espaço. O espaço analisado só possui função de armazenamento, que possivelmente lhe foi outorgado pelo esquecimento, retirando assim possível potencial espacial. Outras críticas levantadas foram o acesso limitado e escondido, muros baixos que delimita a vizinhança, umidade que contribui para a deterioração dos materiais ali guardados e proliferação de vida. Por outro lado, o espaço pode ser amplamente aproveitado pela sua sombra e localização estratégica.
Segunda rodada
Grupo 06 (A) O intervalo; Demarcações privadas no espaço público; Conceito de obra pública Local: Escada em frente ao Radamés.
Esses capítulos dialogam acerca de se ter espaços de transição entre o público e o privado que garantem, ao mesmo tempo, a privacidade e o contato entre pessoas. Esse ambiente escolhido pode ser projetado em cima de tal lógica ao propiciar a permanência simultânea de um grupo de pessoas, mas também o conforto individual. Ademais, o livro também fala de regras subentendidas que limitam o aproveitamento espacial, uma vez que não exercemos influencia no espaço transferindo, automaticamente, a responsabilidade para órgãos públicos. Dessa forma, há uma burocratização alimentada pela falta de engajamento. O espaço da faculdade estudada nessa rodada retrata exatamente isso porque não convida os alunos e funcionários da universidade a se apropriar e modificá-lo.
Terceira rodada
Grupo 10 (C) Visão 3 Local: Museu da Escola
Essa visão critica a arquitetura puramente decorativa, ela deve ser funcional, adaptável as diferentes estações do ano e momentos do dia. Já podemos, assim, identificar uma falha no museu: o espaço é escuro, então à noite e no inverno tem-se dificuldade de observar as obras (sem contar a ausência de lâmpadas em funcionamento). Os níveis de experiência abordados no livro (plásticas, físicas e matemáticas) e fundamentais em um espaço não são bem reproduzidas, uma vez que as obras estão sujas, incompletas, há uma separação ilógica do ambiente por uma mureta que limita o deslocamento e a eletricidade falha pela iluminação precária. Além disso, é falado na visão 3 que o local deve explicar a si mesmo, contudo esse espaço tem uma lógica conflitante: é ao mesmo tempo voltado para permanência, por se tratar de um museu, e é um corredor que dá acesso a varias salas, ou seja, é um espaço de transição. Um ponto positivo observado foi a exposição de estruturas mostrando ao observador o trabalho empregado no lugar, porém tal trabalho não é feito agradável esteticamente.
Quarta rodada
Grupo 16 (A) O espaço público como ambiente construído Local: Pátio atrás do DA
A Escola de Arquitetura como um todo deveria ser mais aberta ao público, tanto por se tratar de uma universidade federal, quanto porque deveria ser uma referência arquitetônica na cidade. Tratando-se desse espaço em específico, ele é claramente privado e só frequentado pelos alunos (e nem todos) porque o acesso é de difícil visualização. Perto dele tem uma porta que dá acesso a rua, que já foi usado como uma entrada alternativa para o bandejão, nesse caso sim ele exercia um papel público. O livro aborda espaços construídos que tenham uma função na cidade e dialoguem com um publico abrangente, deve ser acessível, convidativo e hospitaleiro. Outro aspecto abordado pelo grupo foi uma possível abertura para o DA que aumentaria seu uso e função dentro da universidade.
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